Sumário

Autora

Mayara Camêlo

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O Diabetes Mellitus (DM) passou a ser uma preocupação mundial com elevado índice de ocorrência em todo o mundo sendo caracterizado pela hiperglicemia e apresentando como fundamentais fatores de risco os costumes alimentares não saudáveis, a existência de sedentarismo bem como a obesidade e a inatividade física.

O que é Diabetes Mellitus?

O DM consiste em um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos, ocasionando complicações em longo prazo.

O Diabetes Mellitus tipo 2 é uma doença metabólica complexa caracterizada por uma diminuição da secreção pancreática de insulina e uma diminuição da ação da insulina nos órgãos periféricos, resultando em hiperglicemia e glicotoxidade, está última é responsável por um estresse oxidativo crônico ao nível tecidual, tendo um importante papel na gênese das complicações crônicas do diabetes.

Sintomas da diabetes Mellitus tipo 2?

Na maioria das vezes, a doença é assintomática por longo período, sendo o diagnóstico realizado por dosagens laboratoriais de rotina ou manifestações das complicações crônicas, entretanto com menor frequência esses indivíduos apresentam sintomas clássicos de hiperglicemia como poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento inexplicado.

Tratamento da diabetes tipo 2:

A terapia nutricional, baseada na orientação e no estabelecimento de um plano alimentar individualizado, associada à prática de exercício físico, é considerada terapia de primeira escolha para o controle do DM, podendo ocasionar redução de 2% da hemoglobina glicada (HbA1c), em pessoas recentemente diagnosticadas com DM2, bem como a uma redução de 1% entre as pessoas com uma média de quatro anos de evolução da doença.

Nesse sentido, é recomendado um planejamento alimentar para manter e/ou reduzir a glicemia próxima aos níveis adequados e respeitar a qualidade e quantidade de alimentos nas refeições de acordo com as preferências individuais de cada paciente.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes o plano alimentar deve ser fracionado em cinco a seis refeições/dia, sendo três principais e duas a três compostas por lanches.

Dessa forma, a atuação do profissional nutricionista, é um diferencial, pois este, é o mais capacitado para orientar/informar a importância da adoção de hábitos alimentares para melhor qualidade de vida, tratamento/prevenção da doença.