Sumário

Autora

Mayara Camêlo

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Automonitorização: refere-se a realização de testes, pelo próprio paciente ou seu cuidador, para verificar a glicemia capilar (ou “teste de ponta de dedo”) e deve ser feita pelo menos 3 vezes ao dia, antes das principais refeições (café da manhã, almoço e janta).

A falta de uma prática adequada de automonitorização da glicemia, não permite ao médico tomar decisões terapêuticas mais eficazes, exatamente pela falta de conhecimento do estado do controle glicêmico de seus pacientes.

Segue uma lista com algumas dicas práticas do monitoramento da glicemia:

  • Realizar sempre na lateral da ponta do dedo e não na polpa;
  • Bons horários para fazer o teste são: em jejum, antes e duas horas após as principais refeições, antes de dormir e sempre que não se sentir bem e checar eventualmente na madrugada.
  • Anotar os resultados e outras considerações em uma planilha de controle glicêmico (baixe gratuitamente aqui no site)
  • Utilize aplicativos disponíveis na internet ou ainda softwares instalados nos glicosímetros para mostrar o médico e aos profissionais de saúde que acompanham o tratamento.
  • Para quem tem resistência de fazer os testes, os monitores de glicemia atuais necessitam de mínimas amostras de sangue e vem acompanhados de lancetas com graduações diversas para diferentes tipos de pele.

A International Diabetes Federation considera a automonitorização uma prática indispensável, tanto no diabetes tipo 1 como do tipo 2, desde que obedecidas as seguintes premissas:

O paciente deve estar consciente da importância do bom controle glicêmico, além de conhecer bem como a automonitorização deve ser realizada;

O paciente deverá também ter um suporte educacional de longo prazo por uma equipe multidisciplinar, e os dados objetivos através da monitorização devem servir para auxiliar o médico na avaliação e na redefinição da conduta terapêutica.

Em resumo: a automonitorização é uma prática essencial para o bom controle do diabetes, quando praticada adequadamente.