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  • Contagem de carboidratos

    Contagem de carboidrato

    A contagem de carboidratos de uma refeição, utilizada por indivíduos que têm diabetes, tem o carboidrato como o nutriente que interfere diretamente na resposta glicêmica pós-prandial.

    O conceito de contagem de carboidratos é conhecido desde 1930, mas teve interesse renovado após os resultados do DCCT, estudo sobre o controle e complicações do diabetes, em 1993/1995. Este estudo aponta a contagem de carboidratos como uma alternativa terapêutica que permite maior flexibilidade na escolha de alimentos.

    Onde podemos encontrar carboidratos

    Na verdade, o carboidrato está presente, em maior ou menos quantidade, em quase todos os alimentos e/ou preparações.

    Algumas preparações podem conter carboidrato além de outros nutrientes (gordura e/ou proteínas). Por ex,:bolos, sorvetes, chocolates, tortas, achocolatados, pizzas, sopas, ensopados, além de vários alimentos industrializados.

    Três métodos de contagem de carboidratos

    Atualmente, observa-se um crescente interesse no uso da contagem de carboidratos como uma alternativa de terapia nutricional para pessoas com diabetes do tipo 1, tipo 2, e no diabetes gestacional. Três métodos de contagem de carboidratos foram avaliados baseando seus níveis de complexidade de cada um.

    Nível 1 básico, introduz os indivíduos no conceito de contagem de carboidratos focando a consistência do carboidrato.

    Nível 2 intermediário, com foco nas relações entre alimento, medicamento, atividade física e nível glicêmico e introduz os passos necessários para administrar estas variáveis, baseado nos padrões glicêmicos adequados.

    Nível 3 avançado, é projetado para ensinar os indivíduos com diabetes do tipo 1 usuários de múltiplas aplicações diárias de insulina ou com sistemas de infusão continua de insulina (SIC), insulina ultrarrápida e a relação carboidrato/insulina.

    Os três níveis oferecem a possibilidade de aprender um método mais criativo e uma maior variedade de escolha dos alimentos.

    Orientações práticas para contagem de carboidratos

    Todos os tipos de carboidratos são rapidamente convertidos em glicose. Cerca de 90 a 100% do carboidrato ingerido é transformado em glicose logo após sua ingestão. Assim, os carboidratos quando ingeridos causam um aumento imediato da glicemia, porque todo carboidrato é transformado rapidamente em glicose. Essa glicose oriunda do carboidrato estará disponível na corrente sanguínea de 15 minutos a 2 horas após a ingestão.

    A conversão de outros nutrientes em glicose como a de proteína é de 60%e a de gordura é de 10% após a ingestão. A glicose proveniente desses nutrientes é lentamente absorvida refletindo tardiamente no aumento da glicemia, de 4 a 8 horas respectivamente.

    Dependendo da quantidade ingerida tanto de proteína quanto de gordura, se excessiva, a glicemia poderá ser alterada. Apesar de menor efeito pós-prandial (2horas) esses nutrientes não são desprovidos de energia. É necessário fazer testes de glicemia de 4 a 8 horas após a ingestão para avaliar o efeito destes nutrientes em sua glicemia.

    Técnicas mais utilizadas para a contagem de carboidratos

    1- Contagem por grama de carboidrato

    Com este método é necessário que se obtenha o número exato dos gramas de carboidrato de cada alimento que compõe uma refeição. Como referência são utilizadas listas especiais com o total de carboidratos de cada alimento e/ou preparação.

    2 -Contagem por substituições

    Este método utiliza a divisão dos alimentos por grupos. Uma vez conhecida a quantidade de carboidrato de cada alimento você realiza o sistema de troca dentro ou fora de cada grupo.

    3- Substituição por grupo

    Substituto do leite = 1 copo de iogurte desnatado

    Substituto da fruta = 1 copo de suco de fruta

    Substituto do amido = 2 colheres de cereal

                                       1 xícara de macarrão cozido

    Qual o melhor método? Devemos optar pelo método que mais se adapte ao nosso estilo de vida.

    Dúvidas frequentes:

    Quanto de carboidrato eu devo consumir por refeição?

    Essa quantidade é individual e deverá ser adequada á necessidade calórica e controle glicêmico.

    Só quem toma insulina pode fazer a contagem de carboidratos?

    É só ter diabetes para fazer a contagem de carboidratos. O nutricionista estipula quantidades fixas de carboidratos nas refeições, de acordo com as suas atividades e necessidades diárias, variando apenas os alimentos.

    E como descobrir se a contagem de carboidratos está dando certo?

    Realizando a contagem se faz necessário o monitoramento mais frequente, principalmente no início do tratamento, para que possamos ajustar a quantidade de carboidrato e a dose de insulina. O ideal é fazer uma glicemia antes e outra duas horas após a refeição.

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  • Olá, mundo!

    Boas-vindas ao WordPress. Esse é o seu primeiro post. Edite-o ou exclua-o, e então comece a escrever!

  • Festa Juninas e Diabetes

    🌽🔥 Ebook: Festa Juninas e Diabetes 🔥🌽

    🌟 Delícias Juninas com Cuidado Especial! 🌟

    📚 Olá, queridos amigos! É com grande alegria que compartilho com vocês o lançamento do meu novo ebook: “Festa Juninas e Diabetes”. Nesta época tão festiva, não precisamos abrir mão das gostosuras típicas das festas juninas, mesmo sendo portadores de diabetes. Com muito carinho, desenvolvi um guia prático de opções deliciosas e saudáveis para que possamos aproveitar cada momento!

    🥗 Uma Festança de Sabores Saudáveis 🥗

    As festas juninas nos enchem de nostalgia e alegria, com suas fogueiras, danças, músicas e, é claro, as comidas típicas irresistíveis! Neste ebook, trazemos receitas cuidadosamente elaboradas, considerando as restrições alimentares dos diabéticos. Agora você poderá saborear pratos incríveis sem comprometer a sua saúde.

    🌽 Quitutes Juninos Revisitados 🌽

    Do tradicional pé de moleque à canjica, passando pela pamonha e o bolo de milho, selecionei as melhores receitas juninas e as adaptamos com ingredientes mais saudáveis e substituições inteligentes. Todos os pratos foram pensados para manter os níveis de glicose sob controle, sem abrir mão do sabor e da tradição.

    🍡 Dicas e Orientações Nutricionais 🍡

    No ebook “Receitas Juninas para Diabéticos”, não se trata apenas das receitas em si. Compartilhamos dicas valiosas para fazer escolhas conscientes e saudáveis ao longo das festas. Aprenda a selecionar ingredientes, balancear porções e adaptar as receitas para o seu estilo de vida. Meu objetivo é proporcionar um guia prático, repleto de informações úteis para que você possa aproveitar cada mordida sem preocupações.

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  • Diabetes Mellitus- Tudo que você precisa saber

    Você sente sede excessiva?

    Fadiga?

    Fraqueza?

    Aumento de apetite?

    Estes sintomas podem ser um alerta de que sua saúde não vai bem.

    Estes são alguns dos sintomas que acometem as pessoas com Diabetes Mellitus.

    Se você se encaixa dentro deste quadro de risco ou simplesmente quer entender mais sobre o diabetes, continue lendo…

    O objetivo deste artigo é apontar importantes aspectos da Diabetes Mellitus como os sintomas, como se manifesta e o caminho percorrido pela glicose.

    O diabetes mellitus é uma doença do metabolismo que tem como principal característica o excesso de glicose no sangue. A glicose é um tipo de açúcar, produzido a partir dos alimentos que a gente ingere, e nossa principal fonte de energia.

    O diabetes pode ter duas causas diferentes: nos pacientes com diabetes tipo 1, o organismo deixa de produzir insulina, o hormônio que leva a glicose para dentro das células, para que o açúcar seja usado como combustível. Já em pacientes com diabetes tipo 2, o organismo não produz quantidade suficiente de insulina ou não consegue empregar o hormônio produzida de forma adequada.

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 40% dos adultos com a condição ainda não receberam o diagnóstico. Isso é preocupante: períodos prolongados de hiperglicemia (excesso de açúcar no sangue) podem danificar órgãos, nervos e vasos sanguíneos de maneira irreversível.

     Sintomas de diabetes

    Os sinais mais comuns, associados ao excesso de açúcar no sangue, são:

    – Sede excessiva

    – Fome excessiva

    – Aumento da frequência urinária

    – Infecções frequentes (como de bexiga ou pele)

    – Fadiga

    – Visão turva

    – Perda de sensibilidade ou formigamento nos pés ou nas mãos

    – Feridas que demoram muito para cicatrizar

    – Perda de peso sem razão aparente

    No diabetes tipo 1, as manifestações surgem rápido. Já no tipo 2 a evolução pode levar anos. Muitas vezes não há sintomas ou eles são tão leves que a pessoa só descobre a doença quando já existe alguma complicação.

    Diagnóstico da Diabetes

    A dosagem do nível de glicose no sangue (glicemia) é feita com uma simples gota de sangue. O resultado desse exame é considerado normal, hoje em dia, quando está abaixo ou igual 99 mg/dl na dosagem feita em jejum de oito horas.

    Quando o resultado varia de 100 a 125 mg/dl, significa que a glicemia está alterada e que o paciente pode ter pré-diabetes. Nesse caso, é preciso fazer um teste oral de tolerância à glicose, também conhecido como curva glicêmica —o paciente ingere uma solução açucarada e repete a coleta de sangue de meia em meia hora, ou só após duas horas. Outro exame de sangue que tem sido usado no diagnóstico e no controle do diabetes é a hemoglobina glicada (HbA1c), uma média que reflete os níveis glicêmicos dos últimos três ou quatro meses e independe do jejum.

    Nas gestantes, é recomendável realizar uma dosagem de glicemia em jejum na primeira consulta pré-natal. Se o resultado for normal, o teste oral de tolerância à glicose deve ser realizado entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez.

    Tratamento da diabetes

    Muitos diabéticos podem, no início, ter bons resultados com dieta e exercícios, mas é importante seguir sempre a orientação médica. É preciso tomar cuidado com fitoterápicos que prometem baixar a glicose, chás, dietas milagrosas e jejuns que prometem tratar o diabetes naturalmente. Existem diversos estudos científicos que demonstram benefícios de certas substâncias ou alimentos para o controle da glicemia, mas não substituem o medicamento e/ou insulina.

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  • Bomba de insulina com sensor de inteligência artificial

    Em 2022, chegou ao País um novo tipo de bomba, que combinada a um sensor para medir a glicose, pode evitar hipoglicemia e hiperglicemia de modo automatizado. A ciência corre para chegar mais perto de um pâncreas totalmente artificial, que dependa menos de ações humanas.

    Acoplados na cintura ou até introjetados no corpo, os dispositivos miram uma injeção autônoma de insulina e controle mais preciso do açúcar no sangue. O custo elevado, porém, é um dos principais entraves.

    Desenvolvida pela multinacional Medtronic, a bomba de insulina do Sistema Minimed 780G foi aprovada e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e chegou ao Brasil em 2022. Um dos diferenciais do 780G é que, além de corrigir a hipoglicemia, o algoritmo conectado ao dispositivo recebe uma meta de glicose para controlar a hiperglicemia, quando há nível alto de glicose no sangue.

    O dispositivo fica acoplado na cintura e conectado à região abdominal por uma cânula, que entrega insulina ao longo do dia.

    Segundo a Medtronic, o novo sensor e o transmissor enviam os dados via Bluetooth para a bomba e para o celular, permitindo acompanhar a glicemia e liberar a insulina. O modelo já é vendido na Europa.

    Como funciona a Bomba de insulina com sensor de inteligência artificial

    Ajusta automaticamente a administração de insulina e corrige os valores altos de forma permanente, a cada 5 minutos, conforme necessário.

    1-Antecipa: Antecipa as necessidades de insulina. Ajusta a administração de insulina. Corrige automaticamente os valores altos enquanto ajuda a proteger dos baixos.

    2-Ajusta- Ajusta automaticamente a administração de insulina às suas necessidades, até 288 vezes por dia.

    3-Corrige- Corrige automaticamente os valores altos enquanto ajuda a evitar baixos

    O sistema MiniMed™ 780G antecipa continuamente as necessidades de insulina, ajusta a administração de insulina e corrige automaticamente os altos enquanto ajuda a proteger dos baixos.

    Correções e ajustes automáticos para que se possa focar na sua vida e não nos seus níveis de glicose.

    Dúvidas sobre MiniMed™ 780G

    1-A quem se recomenda esta bomba de insulina?

    O sistema MiniMed™ 780G está aprovado para pessoas com diabetes tipo 1 com idade igual ou superior a 7 anos.

    2-O que torna o sistema MiniMed™ 780G tão especial?

    O sistema MiniMed™ 780G ajusta automaticamente a administração de insulina às suas necessidades, para uma forma mais fácil de estabilizar os níveis de glicose. Dispõe de um nível avançado de automatização para a gestão da diabetes, conhecido como tecnologia SmartGuard™. Se os seus níveis de glicose estiverem altos, dá-lhe mais insulina. Se os seus níveis estiverem baixos, dá-lhe menos ou nenhuma insulina.

    3-Esta bomba é a prova de água?

     Está protegida contra os efeitos da submersão a uma profundidade de até 3,6 metros durante até 24 horas. Apesar de ter sido concebida para ser à prova de água, as quedas e os impactos que ocorrem ao longo do tempo poderão torná-la mais vulnerável a danos derivados da água. Recomendamos que remova a sua bomba antes de nadar ou tomar banho. O sensor e o transmissor são resistentes à água até 2,4 metros durante até 30 minutos.

    Se você quiser saber mais de como funcionar as bombas de insulinas confiram este artigo.

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  • Diabetes – 3 ensinamentos para uma vida feliz

    Quer aprender 3 lições incríveis sobre Diabetes Mellitus?

    Quer saber como é possível ter Diabetes e ainda assim ser feliz?

    Então você precisa ler este artigo.

    É possível ser feliz com diabetes!

    Quando somos diagnosticados com diabetes, ficamos sem chão. Muitos diabéticos convivem com diversas restrições por estarem mal-informados sobre o assunto e desconhecerem o tratamento.

    Então devemos levar em consideração a informação e o cuidado através da alimentação saudável, prática de exercício físico e o acompanhamento com uma equipe multidisciplinar.

    Hiperglicemia? Alerta!

    A hiperglicemia é uma situação caracterizada pela grande quantidade de açúcar circulante no sangue mesmo após horas da refeição, sendo possível verificar valores acima de 180 mg/dL de glicose circulantes várias vezes ao longo do dia, o que pode acontecer devido a quantidade insuficiente de insulina circulante no organismo ou ser consequência do sedentarismo, obesidade e alimentação inadequada, por exemplo.

    Mas, quem disse que tem que ser assim?

    Aqui vão 3 ensinamentos do bem viver com a Diabetes Mellitus:

     Lição 1 – Não faça as Dietas Radicais

    Emagrecimentos milagrosos, na maioria em um curto prazo, são promessas das dietas da moda, como Atkins, Detox, Dukan, Paleolítica, entre outras. Cada uma tem uma característica, uma metodologia, mas ambas são muito restritivas e perigosas a todos nós diabéticos, sejamos tipo 1, tipo 2, pré-diabéticos.

    Qualquer restrição alimentar, visando emagrecer sem o acompanhamento de um profissional especialista (nutricionista) não seria recomendado para ninguém e nos diabeticos a atitude se torna ainda mais arriscada! O Diabetes já faz o indivíduo seguir uma dieta, que deve ser balanceada, rica em vegetais, frutas, legumes, alimentos integrais e proteínas magras.

    O ideal é que ocorra uma mudança de hábitos alimentares gradual, que com o passar do tempo se torne permanente.

    Lição 2- A Prática da Atividade Física regularmente

    A atividade física traz inúmeros benefícios para os diabéticos. Sabe por quê?

    A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina nas células do corpo. Isso significa que quando uma pessoa se exercita, é preciso menos insulina para manter os níveis de açúcar no sangue sob controle.

    A prática de atividades físicas é benéfica e eficiente para o diabético, pois, além de auxiliar na regulação do controle dos níveis de glicose, promove a perda de peso, melhora a auto-estima, conduzindo ao bem-estar.

    Mas não se esqueça de um ponto fundamental – Antes de iniciar a atividade física é preciso avaliar junto a profissionais especializados, o potencial e as condições físicas do corpo.

    Lição 3 – Equipe multidisciplinar

    Não despreze o apoio de profissionais que poderão ajudar no controle desta doença que requer muitos cuidados. É importante que toda a atitude a ser tomada esteja com base na orientação médica.

    Aproveite toda orientação profissional e tratamento que podem ajudar na construção de novos hábitos e estilos de vida. Obtenha assim um poderoso aliado na luta contra o Diabetes Mellitus e viva bem!

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  • As 3 dúvidas mais frequentes sobre o plano alimentar para diabéticos

    Quando alguém na família descobre ter diabetes é preciso que todos que estão ao redor aprendam a lidar com as necessidades que aparecem, porque o resultado de um bom controle não depende somente da pessoa que tem diabetes, mas principalmente do cuidador que irá estimular a adesão ao tratamento, mudar hábitos de alimentação e prática de atividade física.

    O tratamento da diabetes está relacionado com a qualidade da alimentação, e é nesse momento que entra o trabalho do nutricionista. As mudanças podem parecer complexas no início, mas trazem ótimos resultados para a saúde e qualidade de vida, principalmente quando o plano alimentar é seguido de forma correta.

    O diabético precisa saber como o alimento interage com as insulinas e/ou medicamentos orais, então o nutricionista pode ensinar como contar carboidratos, assim o diabético saberá a quantidade de insulina e/ ou medicamento necessário em cada refeição e além disso entender sobre a porção do alimento.

    Então segue as 3 dúvidas mais frequentes no meu consultório em relação ao plano alimentar para diabéticos:

    1-Todo diabético deve seguir o mesmo plano alimentar?

    2 As carnes, ovos e queijos não contêm açúcar. Podem, então, ser consumidos à vontade?

    3 Quais frutas os pacientes com diabetes podem consumir?

    Fatos

    1-O consumo de quantidades adequadas de calorias, proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais é necessário para o bom funcionamento do organismo.

    Estas quantidades, conhecidas como necessidades nutricionais, variam de pessoa para pessoa em função da idade, peso, altura, sexo e atividade física, assim como durante a gravidez e a amamentação.

    Assim, não existe um plano alimentar padrão para um diabético. A ingestão de cada nutriente deve ser individualizada, baseada na avaliação nutricional, perfil metabólico, peso e objetivos.

    2-Carnes, ovos e queijos não contêm açúcar, mas possuem proteínas que, em excesso, também alteram a glicemia. Somente uma avaliação nutricional por um Nutricionista capacitado será capaz de determinar as quantidades ideais para cada pessoa.

    3-Todas as frutas podem ser consumidas, não existe fruta proibida. No entanto, não podemos consumi-la a vontade, pois também aumentam a glicemia.

    Outra dica importante é preferir comer a fruta ao invés de tomar o suco.

    Dica da Nutri:

    Uma das coisas que você descobrirá é que o nutricionista é flexível com relação aos alimentos, e o plano alimentar que você recebe na consulta deve levar em consideração suas preferencias, assim como o fato de que as quantidades de carboidratos, proteínas e gorduras são diferentes para cada indivíduo.

    Então, não esqueça que a chave do tratamento do diabetes é o planejamento alimentar, com objetivo de controlar o peso e níveis de glicose, mas sempre com a orientação de um profissional. Procure um nutricionista!

    Se você tiver mais dúvidas sobre o consumo de frutas veja esse meu outro texto.

     

     

     

     

     

     

     

  • 5 dicas para aplicar no teste de glicemia em diabéticos

    Automonitorização: refere-se a realização de testes, pelo próprio paciente ou seu cuidador, para verificar a glicemia capilar (ou “teste de ponta de dedo”) e deve ser feita pelo menos 3 vezes ao dia, antes das principais refeições (café da manhã, almoço e janta).

    A falta de uma prática adequada de automonitorização da glicemia, não permite ao médico tomar decisões terapêuticas mais eficazes, exatamente pela falta de conhecimento do estado do controle glicêmico de seus pacientes.

    Segue uma lista com algumas dicas práticas do monitoramento da glicemia:

    • Realizar sempre na lateral da ponta do dedo e não na polpa;
    • Bons horários para fazer o teste são: em jejum, antes e duas horas após as principais refeições, antes de dormir e sempre que não se sentir bem e checar eventualmente na madrugada.
    • Anotar os resultados e outras considerações em uma planilha de controle glicêmico (baixe gratuitamente aqui no site)
    • Utilize aplicativos disponíveis na internet ou ainda softwares instalados nos glicosímetros para mostrar o médico e aos profissionais de saúde que acompanham o tratamento.
    • Para quem tem resistência de fazer os testes, os monitores de glicemia atuais necessitam de mínimas amostras de sangue e vem acompanhados de lancetas com graduações diversas para diferentes tipos de pele.

    A International Diabetes Federation considera a automonitorização uma prática indispensável, tanto no diabetes tipo 1 como do tipo 2, desde que obedecidas as seguintes premissas:

    O paciente deve estar consciente da importância do bom controle glicêmico, além de conhecer bem como a automonitorização deve ser realizada;

    O paciente deverá também ter um suporte educacional de longo prazo por uma equipe multidisciplinar, e os dados objetivos através da monitorização devem servir para auxiliar o médico na avaliação e na redefinição da conduta terapêutica.

    Em resumo: a automonitorização é uma prática essencial para o bom controle do diabetes, quando praticada adequadamente.

     

  • Pé Diabético: Cuidados, sintomas e Causas

    O pé diabético é uma complicação do Diabetes Mellitus e ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés desenvolve uma lesão(ferida).

    Seu aparecimento pode surgir quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia (açúcar) são mal controlados.

    Causas do pé diabético

    Trata-se de uma complicação que tanto pode surgir na diabetes tipo 1, como na diabetes tipo 2, podendo afetar ambos os sexos (homens e mulheres), de igual forma.

    Em qualquer momento que um diabético, na maioria das vezes mal controlado, percebe uma anormalidade no seu pé, seja de sensação, temperatura, cor, deformidade dos ossos do pé ou tecidos dessa região, presença de inflamação ou infecção,     estamos diante da possibilidade de um pé diabético.

    Os sintomas mais frequentes

    O diabético pode apresentar sinais e sintomas devido as alterações dos nervos ou das artérias (ou de ambos). Veja os sintomas mais frequentes:

    • Fraqueza nas pernas;
    • Sensação de formigamento frequente;
    • Queimação nos pés e tornozelos;
    • Dormência nos pés;
    • Dor e sensação de agulhadas;
    • Perda da sensibilidade nos pés.

    Os sintomas iniciais no pé diabético são, muitas vezes, imperceptíveis, ligeiros e desvalorizados pelos diabéticos. Se possui um diagnóstico confirmado de diabetes aconselhe-se na consulta com o seu médico assistente.

    Cuidados no pé diabético

     São inúmeros os cuidados que devemos ter com o pé diabético:

    • Autoexame: avalie diariamente os pés em busca de micose, machucados ou sinais estranhos como vermelhidão;
    • Corte de unhas: mantenha-as aparadas para evitar que você arranhe os pés e crie feridas durante o sono ou a prática de exercícios físicos;
    • Pós-banho: seque bem os pés para afastar frieiras;
    • Calçados: evite sapatos ou tênis apertados e desconfortáveis;
    • Meias: Opte pelos modelos de algodão.

    Prevenção do pé diabético

    prevenção de possíveis complicações é essencial na estratégia de controle da doença.

    O diabético deve tomar consciência que manter a glicemia controlada é muito importante para evitar complicações nos pés e, além dos riscos para os pés, a diabetes pode originar diversas outras complicações.

    Saiba mais: Os cuidados que deve-se ter em casa com o pé diabético

    Saiba mais: Fontes de riscos para pé diabético

     

  • As 4 principais complicações do Diabetes

    Manter a glicemia em níveis elevados por muito tempo pode desencadear no aparecimento das complicações crônicas do diabetes. Às complicações do diabetes incluem comprometimento dos olhos, rins, o coração e o sistema nervoso.

    Nesse post conheça as 4 principais complicações do diabetes e o que o diabético pode fazer para evita-las.

    Evitar complicações do diabetes

    1- Retinopatia Diabética

    È a complicação do diabetes que atinge os olhos. Ela pode se apresentar de dois tipos:

    Não proliferativa:  é a forma inicial da doença. Detectada quando os vasos do fundo do fundo estão danificados, causando hemorragia e vazamento de líquidos da retina, chamada Macular Diabético.

    Proliferativo: é diagnosticado quando os vasos da retina ou do verso óptico não conseguem trazer os nutrientes para o fundo do olho e por consequência há formação de vasos anormais que causam sangramento.

    Exames de fundo de olho e retinografia são muito importantes, pois se a retinopatia for diagnosticada precocemente diminui o risco de perda de visão.

    2- Nefropatia Diabética

    É uma alteração nos vasos sanguíneos dos rins, que leva a perda de proteína através da urina, uma vez que o órgão perde a capacidade de filtrar as substâncias que são necessárias para o bom funcionamento do corpo (ex: albumina) das demais que devem ser eliminadas.

    3-Cardiopatias

    A insuficiência Cardíaca (IC) se dá quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para todo o corpo. Na maioria dos casos, acontece porque o músculo cardíaco responsável pela ação de bombeamento enfraquece ou endurece ao longo do tempo.

    4- Neuropatia Diabética

    A neuropatia é a complicação do diabetes marcada por danos aos nervos, em especial nas extremidades dos membros inferiores (pés), causando insensibilidade e/ou deformidade.

    Veja mais sobre os sintomas e tratamento da neuropatia. 

    Alterações nos vasos sanguíneos e no metabolismo podem causar danos aos nervos periféricos, e a glicemia alta reduz a capacidade de eliminar radicais livres e compromete o metabolismo de várias células, principalmente dos neurônios.

    O que o diabético pode começar a fazer para retardar ou evitar a progressão das complicações do diabetes mellitus:

    1- Controlar sempre a glicemia com a ponta de dedo;

    2- Manter hemoglobina glicada dentro do valor estabelecido pela equipe que o acompanha;

    3- Controlar o peso;

    4- Ter hábitos alimentares saudáveis com a inclusão de legumes, verduras e frutas na alimentação diária;

    5- Fazer atividade física com frequência dentro do seu limite e orientado pela equipe médica.

    Lembrando que na presença de alguma complicação decorrente do diabetes, existem diversos tratamentos disponíveis atualmente.

    O importante é manter o gerenciamento adequado da glicemia e reduzir o risco de desenvolver uma complicação porque o diabetes é cercado de mitos, mas na verdade, os diabéticos podem levar uma vida perfeitamente tranquila, saudável e feliz.

    Saiba mais sobre como você pode ter o melhor controle de sua glicose: Contagem de carboidratos

    Saiba mais: Veja a relação do Coronavírus com as complicações do diabetes.

     

  • Diabetes tipo Mody

     O diabetes tipo MODY é considerado o único de origem genética, mas como gera sintomas semelhantes aos observados em outros tipos de diabetes, é geralmente tratado como se fosse diabetes tipo 1 ou tipo 2. O termo MODY vem da sigla em inglês Maturity Onset Diabetes of the Young – ou, em tradução livre, diabetes juvenil de início tardio.

    O diabetes tipo MODY

    No diabetes MODY, a produção ou a eficiência da insulina no corpo é prejudicada em função de mutações genéticas, que são transmitidas de pais para os filhos. Se apenas um dos pais possuir essa mutação, há 50% de chances de o filho apresentar essa mutação ao nascer e 95% de desenvolver diabetes.

    Diagnóstico: 

    As pessoas que desenvolvem o diabetes tipo MODY apresentam normalmente o seguinte perfil: foram diagnosticados com menos de 25 anos de idade, um dos pais tem diabetes, há casos de diabetes na família há pelo menos duas gerações e não precisam necessariamente fazer uso de insulina. O sintoma mais característico é a hiperglicemia. Para confirmar o diagnóstico, é necessário fazer exames específicos, a pedido do médico.

    Conclusão:

    O diabetes do tipo MODY é geneticamente heterogênio caracterizado por um início precoce, um modo de transmissão autossômico-dominante e defeitos primários no âmbito da secreção da insulina. Trata-se de uma forma de diabetes relativamente frequente, como demonstrado em vários estudos que sugerem que 2-5% dos casos de DM2 sejam, na verdade, MODY.

    O diagnóstico clínico relativamente fácil de ser realizado aponta para a necessidade da determinação exata de qual subtipo de MODY o paciente é portador, pois esta definição tem repercussões óbvias na escolha correta do tratamento e também no prognóstico destes indivíduos.

    Além disto, a suspeita ou confirmação de que um paciente é portador de MODY permite o diagnóstico de outros familiares que desconheciam sua condição, propiciando o emprego do tratamento mais adequado e precoce, o que certamente os protegerá do advento das complicações crônicas secundárias ao mau controle metabólico.